Não pode ser submetido a uma humilhação como essa. Tem que dar uma resposta sob pena de ser considerado internacionalmente um pária. Não importa se o diplomata no Brasil possa ser de um país que até agora se posta como amigo e tem a mesma vertente ideológica. Os cenários internacionais entre o Brasil e a maior potência militar do mundo não  são amigáveis. Fatos históricos de reconhecimento da independência nacional, tratados comerciais, empréstimos obtidos com o aval internacional são fatos do passado e circulam nos interesses que movem as duas nações. a, liberal, sem intervenções do Estado que possam atrapalhar os negócios ou querer aumentar a carga tributária das camadas mais ricas da população.
 
Os cientistas sociais e políticos concordam. A democracia no continente latino-americano não é uma constante. É uma exceção. Desde o movimento de separação das monarquias ibéricas, as jovens nações foram governadas por caudilhos, entremeadas por períodos democráticos. Apoiados por latifundiários, conhecidos como terratenientes, são herdeiros das oligarquias que se formaram no continente, escoradas principalmente na posse da terra.
 
desenho animado bate recorde de arrecadação. Poucos críticos apostam no sucesso do filme. Os estúdios Disney prometem mudanças nos produtos mais populares, mas não conseguem movimentar os fãs. Para alguns o desenho, recém-lançado no mercado, é apenas uma colagem com personagens já conhecidos, apoiados em trilhas musicais desconhecidas do grande público. A empresa insiste em grudar a personalidade de Walt Disney aos produtos do estúdio. Há quem diga que ele busca, a qualquer preço, um Oscar, o que consolidaria sua liderança no segmento desenho animado – e sucesso de bilheteria no longo prazo.
 
O placar da morte está em três a um. Três políticos republicanos morreram abatidos por tiros. Um democrata também morreu da mesma forma. O motivo dessa violência é que os atiradores não concordam com as atitudes do presidente dos Estados Unidos diante do governo. Por se constituir em uma nação federalista, os estados têm ampla autonomia e podem bater de frente contra decisões do governo federal. Essas divergências podem descambar para conflitos mais sérios, como a guerra civil americana. Uma das formas de mudar os rumos do país, na cabeça de assassinos, é matar o presidente do país, ou o candidato à presidência, o que obriga a ascensão ao Poder Executivo, ou à campanha eleitoral, de outro político.
 
O candidato democrata não se saiu bem no primeiro de uma série de debates com o seu opositor republicano. Já era de se esperar. O republicano é mais jovem, tem treino político e sustentação econômica forte. Não se faz campanha nos Estados Unidos sem um caixa eleitoral bem guarnecido, e o republicano conta com polpudas doações provenientes da burguesia industrial americana. Sobretudo do nordeste do país. Ela, por sua vez, tem forte lobby no Congresso e quer uma economia aberta, livre cambista, liberal, sem intervenções do Estado que possam atrapalhar os negócios ou querer aumentar a carga tributária das camadas mais ricas da população.
 
Todos sabem que a prefeitura de São Paulo é um salto para a presidência da República. Menos os eleitores. Estes acreditam nas promessas de campanha dos candidatos a prefeito. São, ao mesmo tempo, cidadãos de boa-fé e ingênuos politicamente. De um jeito ou de outro, são ludibriados graças à campanha na mídia, ação de cabos eleitorais ou favores distribuídos generosamente pelo candidato a prefeito. Grupos enormes de moradores não leem o programa de governo do candidato e, por isso, não estão aptos a cobrar as promessas depois que o escolhido tomar posse. Parcela razoável dos eleitores torce para o candidato do seu coração, e faz parte de torcidas não tão organizadas como a dos times de futebol da cidade.
 
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